segunda-feira, 7 de maio de 2012

PERDOA-ME.



PERDOA-ME.

Pelas noites
Que tenho aprisionado.
Pelas manhãs sem versos.
Pelas tardes que meus olhos mareja.
Pelas janelas e portas trancadas.
Pelo pouco ar que respiro.
Pela sede incontrolável,
De tê-lo.
Perdoa-me!
É que você mora,em todos
Cantos de mim.
Aquele amor antigo,
Ainda é magia,paixão.
E temo que parte
Sem que eu veja.
Não quero colorir a saudade.
Que sentirei de mim.

Many Pallo

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